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Obra da Rodoviária em Simões Filho Levanta Suspeitas de Financiamento Eleitoral

Prefeito de Simões Filho anuncia obras, mas local da rodoviária apresenta apenas movimentação de solo, gerando desconfiança. A tão divulgada constr

Prefeito de Simões Filho anuncia obras, mas local da rodoviária apresenta apenas movimentação de solo, gerando desconfiança.

A tão divulgada construção da rodoviária de Simões Filho tem sido motivo de crescente desconfiança entre os moradores. Há quase sessenta dias, o prefeito Diógenes Tolentino anunciou o início das obras às margens da BR-324, nas proximidades do posto da Polícia Federal. No entanto, o local, cercado por tapumes de zinco, não mostra sinais de que um terminal rodoviário está sendo construído. O que se observa é apenas movimentação de solo.

Os recursos financeiros destinados a essa suposta construção provêm de financiamento bancário, amplamente contestado pela população e por opositores do prefeito Diógenes Tolentino. A ausência de trabalhadores no local levanta suspeitas de que toda essa situação visa possibilitar a emissão de registros de medição pela empresa responsável pela construção, permitindo à prefeitura reivindicar junto à instituição bancária a liberação de parte dos recursos.

Financiamento Bancário e Eleições

Todo processo eleitoral em Simões Filho envolve altos custos financeiros. Considerando isso, não seria absurdo imaginar que o verdadeiro motivo por trás dessa trama seja acessar recursos para fortalecer a pré-campanha e a campanha eleitoral de 2024. O financiamento bancário, aprovado apesar das contestações, já era motivo de desconfiança. Agora, com a ausência de trabalhadores e o avanço lento das obras, a população questiona ainda mais os reais objetivos por trás dessa empreitada.

Problemas de Infraestrutura e Autorizações

Outro ponto controverso é que o local planejado para a construção é uma passagem de tubulação adutora de Pedra do Cavalo, administrada pela Embasa. Há também tubulações da empresa Bahiagás. Em levantamento prévio junto a esses órgãos, descobriu-se que nenhum projeto foi apresentado nem à Embasa, nem à Bahiagás. Outro órgão que deveria ser informado sobre a construção é o DNIT, e não encontramos nenhum registro de apresentação do projeto a essa entidade.

Custo Elevado e Falta de Transparência

A falta de notificação a esses órgãos só reforça as desconfianças sobre essa obra. Foi informado que a elaboração do projeto teve um custo surpreendente de 2 milhões de reais. Além disso, a Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (SEINFRA) não autorizou nem tem conhecimento do projeto. Com um custo tão elevado e a falta de transparência no processo, a população se pergunta: essa obra será realmente iniciada e concluída ou será apenas um meio de financiamento de campanha?

Com a proximidade das eleições, é crucial responder a todos os questionamentos feitos pela população: trata-se ou não de financiamento de campanha disfarçado como uma obra que não sairá do papel? A palavra está com as autoridades responsáveis. A população de Simões Filho espera por respostas claras e ações concretas para que a confiança nas obras públicas seja restabelecida.

Fonte: O Ancora da Noticia
SEINFRA, EMBASA, DNIT, BAHIA GAS