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Mais de 1.400 baianos participam do módulo de acolhimento do programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde

Fotos: Feijão Almeida/GOVBA“Gostaria de agradecer aos médicos pela disponibilidade e por reforçar a nossa atenção básica, profissionais resolutivos na

Fotos: Feijão Almeida/GOVBA

“Gostaria de agradecer aos médicos pela disponibilidade e por reforçar a nossa atenção básica, profissionais resolutivos na prevenção e cuidado com a família, esteja ela na comunidade rural, indígena ou em áreas urbanas. Estou animado para colaborar primeiro com a saúde das pessoas, depois com o Sistema Único de Saúde [SUS]. É um programa que unifica Município, Estado e União, junto às universidades. Vamos continuar investindo na construção de unidades de saúde e reforçando as políticas públicas para salvar vidas”, afirmou o governador.

Os profissionais iniciaram as atividades ainda em 2023, e hoje já atuam em 355 municípios baianos, o que corresponde a uma cobertura de 86% de localidades atendidas, fortalecendo, assim, a Atenção Primária à Saúde. “No ano passado, pela situação de emergência, eles chegaram e foram direto para os municípios. Hoje, eles participam do acolhimento, um grande momento para aproximá-los da comunidade, da região e dos municípios, e terem acesso aos dados indicadores de saúde. Também definimos, aqui, as estratégias importantes para a atuação desse profissionais que cuidam da saúde da família também em locais de vulnerabilidade social”, explicou a secretária da Saúde, Roberta Santana.

Fotos: Feijão Almeida/GOVBA

Formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) em 2020, Herbert de Souza Carvalho, 36, atende na Unidade de Saúde da Família (USF) Bate Coração, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. O primeiro contato dele com o programa Mais Médicos foi durante a pandemia.

“Me formei na época, justamente para poder atuar frente à pandemia, quando ainda não sabíamos lidar com aquela situação e precisavam de muitos médicos. Findando esse período, reingressei no programa e, desde então, trabalho na Atenção Básica”, contou.

Fotos: Feijão Almeida/GOVBA

O jovem médico ainda explicou o motivo pelo qual escolheu fazer parte do ‘Mais Médicos’: “a formação humanística da Faculdade de Medicina me motivou. Lá, tem ótimos profissionais com trabalho voltado para esse eixo da medicina social. Sempre me vi como médico de Saúde da Família. Então, foi uma opção atuar nesse formato de programa reestruturado para justamente atender as unidades de Saúde da Família”.

Estiveram presentes no encontro, de forma virtual, o secretário de Atenção Primária à Saúde do MS, Felipe Proenço, e o coordenador-geral de Expansão e Gestão da Educação em Saúde, Francisco Assis, do Ministério da Educação.

Novo edital

Com foco na extensão do programa e sua manutenção, o Ministério da Saúde lançou um novo edital com 3,1 mil novas vagas, sendo 246 para a Bahia, para atender 138 municípios. A novidade desse certame é a inclusão de cotas para pessoas com deficiência (9%) e 20% para grupos étnico-raciais (negros, quilombolas e indígenas), um compromisso com a inclusão e a equidade.

Já atuam no programa, 49,42% de pretos ou pardos. A expectativa é de que o fortalecimento da Atenção Primária atinja uma cobertura de 90% na Bahia após esse edital, que pode ser acessado pelo link http://maismedicos.gov.br/editais-abertos-anteriores.

Fotos: Feijão Almeida/GOVBA

Sobre o programa Mais Médicos

O programa Mais Médicos (PMM) é parte de um amplo esforço do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do SUS. Além de levar médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o programa prevê a reorganização da oferta de novas vagas de graduação e residência médica, para qualificar a formação desses profissionais.

Assim, o PMM busca resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão, e também cria condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam, cotidianamente, o SUS. Podem participar do programa profissionais médicos formados em Instituições de Educação Superior brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil e médicos estrangeiros com habilitação para exercício da medicina no país.

Repórter: Simônica Capistrano/GOVBA

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