A capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, está com a qualidade do ar quase 9 vezes pior do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS
A capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, está com a qualidade do ar quase 9 vezes pior do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nesta quinta-feira (5), a cidade registra 43.6 µg/m3 (microgramas por metro cúbico) de material particulado do tipo PM2.5, de acordo com a plataforma suíça de monitoramento do ar, IQAir.
Esse poluente é usado como parâmetro para a qualidade do ar e os dados de Belo Horizonte (MG) classificam o ar da cidade como “insalubre para grupos vulneráveis”. A previsão é de que a poluição permaneça nesse nível até a próxima semana.
A piora na qualidade do ar ocorre pela fumaça dos incêndios florestais nas regiões Norte e Centro-Oeste do país, somada a onda de calor e baixa precipitação. Belo Horizonte está há 140 dias sem chuvas significativas — a última foi registrada no dia 18 de abril deste ano.
A Defesa Civil Municipal emitiu um alerta de baixa umidade do ar, que deve ficar em torno de 10%. A cidade também enfrenta altas temperaturas, com máxima de 35ºC para esta quinta-feira (5).
A expectativa é de que a intensificação do transporte de umidade do oceano para o interior do continente deve reduzir o calor intenso no centro leste mineiro, incluindo a capital, segundo a Defesa Civil Estadual. De acordo com o órgão, 137 cidades minerias estão em anormalidade por conta da seca.
Nesse grau de poluição atmosférica, a recomendação é reduzir exercícios físicos e ao ar livre, fechar as janelas para evitar ar externo e usar purificador de ar nas residências. Os grupos mais vulneráveis, como idosos e crianças, devem usar máscaras de proteção fora de casa.
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