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Caminhadas ao ar livre renovam o ânimo dos pacientes no Hospital Metropolitano

Com uma Comissão de Humanização comprometida com o bem-estar, o Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, tem realizado diversas ações para tornar

Com uma Comissão de Humanização comprometida com o bem-estar, o Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, tem realizado diversas ações para tornar mais leve o dia a dia dos pacientes. Uma dessas, é levar aqueles que estão internados há mais de 15 dias para uma caminhada ao ar livre. É uma forma de mostrar àquela pessoa que está há mais tempo no hospital que ainda há vida lá fora.

O jovem Marcos Vinícius Vieira, 22 anos, foi um dos que puderam sentir novamente o calor do sol. Natural de Cruz das Almas, ele deu entrada no Hospital Metropolitano em julho, em decorrência de crises convulsivas, e está sendo acompanhado pela equipe de neurologia. Para ele, sair da cama o fez sentir mais leve. “Nunca mais vi a luz do dia. Estou me sentindo melhor, mais tranquilo. Esse pequeno momento aqui fora fez eu me sentir vivo”.

Foto: Ascom Santa Casa Ruy Barbosa/Hospital Metropolitano

O passeio para ver a luz do dia envolve as equipes de fisioterapia e psicologia da unidade de saúde do Governo do Estado, e dura cerca de 15 minutos. Com a saída do ambiente hospitalar, o paciente pode ter noção do tempo, vê o movimento das pessoas e dos carros. Além de estimular a ativação da vitamina D, ajuda a regular a produção de adrenalina e dopamina no cérebro, causando sensação de bem-estar.

De acordo com a psicóloga Marina Brandão, momentos como esse contribuem para a qualidade do serviço em saúde e melhora no enfrentamento do processo de hospitalização. “No hospital, o paciente é tratado também pelos sentimentos que externam enquanto seres humanos, não somente como doentes”. Marina ressaltou ainda que o passeio ao ar livre é também um momento de interação entre as equipes, e essa proximidade facilita a troca de informações em relação ao processo de adoecimento e história de vida dos pacientes.

Hospital Metropolitano faz mais de 22.500 atendimentos em seis meses e tem taxa de ocupação acima de 94% nas UTIs
Foto: Leonardo Rattes Saúde/GOVBA

O fisioterapeuta Talisson Santos, que acompanhou Marcos Vinícius, acredita ser necessário proporcionar esse momento de socialização fora do âmbito hospitalar. “Essa atividade, aparentemente simples, foge da rotina para quem está internado e é essencial para manter uma boa integralidade e aceitação da pessoa em relação à sua condição de paciente”.

Esse acolhimento, respeitando as necessidades do paciente, tem sido um ponto forte do Hospital Metropolitano. Vale ressaltar que, para levar o paciente para fora das instalações hospitalares, é analisada uma série de fatores, como a condição física, quadro clínico, risco de infecções, entre outros.

Fonte: Ascom/Hospital Metropolitano

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