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Caso Marielle: ‘Orelha’ é o primeiro condenado na investigação do assassinato da vereadora

De acordo com as apurações, veículo foi entregue para o Edilson Barbosa dos Santos Orelha em 16 de m

De acordo com as apurações, veículo foi entregue para o Edilson Barbosa dos Santos Orelha em 16 de março de 2018, e ele dificultou as evidências ao ocultar o carro

Reprodução/Instagram: @marielle_francoDurante o processo investigativo, foram analisados 443 veículos do modelo que apresentavam características semelhantes ao carro usado no crime

Edilson Barbosa dos Santos, conhecido pelo apelido de Orelha, foi sentenciado a cinco anos de prisão pela Justiça do Rio de Janeiro. Ele foi considerado culpado por auxiliar os assassinos da vereadora Marielle Franco na ocultação do veículo utilizado no crime. Esta decisão marca a primeira condenação relacionada ao caso, que também resultou na morte do motorista Anderson Gomes. Orelha está detido desde o final de fevereiro deste ano. De acordo com as investigações, após o assassinato de Marielle e Anderson, os responsáveis pelo crime, Élcio de Queiroz e o ex-sargento da PM Ronnie Lessa, precisaram se desfazer rapidamente do carro. Eles esconderam o automóvel na residência do irmão de Lessa e solicitaram a ajuda de Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, que tinha ligação com Orelha, proprietário de um ferro-velho.

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A investigação ganhou novos contornos com a delação de Élcio, que levou o Ministério Público e a Polícia Federal a confirmarem a participação de Orelha na trama. O veículo foi entregue a Orelha em 16 de março de 2018, e ele dificultou as investigações ao ocultar o carro. O Cobalt possuía placas clonadas e, com a colaboração de Orelha, nunca foi localizado pelas autoridades. Durante o processo investigativo, foram analisados 443 veículos do modelo que apresentavam características semelhantes ao carro usado no crime. Atualmente, Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz e Maxwell Correa estão encarcerados em penitenciárias federais fora do estado do Rio de Janeiro.

Publicado por Luisa Cardoso dos Santos
*Reportagem produzida com auxílio de IA

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