Justiça e Direitos Humanos: A Luta pela Proteção de Clarinha em Maraú Por Baraquisio Lisboa e Ely Simões Filho Maraú, 31 de maio de 2
Justiça e Direitos Humanos: A Luta pela Proteção de Clarinha em Maraú
Por Baraquisio Lisboa e Ely Simões Filho
Maraú, 31 de maio de 2024 – Em um esforço conjunto para defender os direitos de Clarinha, uma jovem que sofreu terríveis atos de tortura, uma Comissão Especial da Federação Brasileira de Defesa dos Direitos Humanos, juntamente com a representante da Comissão de Proteção da Criança e Adolescente da OAB, Dra. Lorena Viana, uniu forças em Maraú. Em busca de justiça e proteção aos direitos humanos, realizaram reuniões produtivas com o prefeito local e a delegada da Polícia Civil, comprometendo-se a garantir que todos os responsáveis sejam levados à justiça e que Clarinha receba o apoio necessário.
A situação de Clarinha, uma menor que vivia em condições lastimáveis, perdurava há sete anos. Após perder a mãe muito cedo, Clara foi morar com uma prima que recebeu sua tutela por decisão judicial. A tia, que anteriormente cuidava dela, não pôde continuar com essa responsabilidade devido a já estar cuidando de três outros sobrinhos com deficiência mental.
Com o passar do tempo, a tutora de Clara começou a impedir as visitas da família e os familiares perceberam que a menina não estava recebendo os cuidados necessários. Mesmo com diversas tentativas de contato com o Conselho Tutelar ao longo de três anos, nenhuma visita ou ação efetiva foi realizada por conselheiros, assistentes sociais ou representantes do poder público. Diante do descaso, a família e a comunidade recorreram às redes sociais para denunciar a situação, chamando a atenção de toda a cidade e região vizinha.
A Polícia Civil, ao tomar conhecimento do caso, acionou as secretarias cabíveis e representantes do poder público para responsabilizar os envolvidos direta e indiretamente. O prefeito enviou uma equipe multidisciplinar para cuidar de Clara, e a tutela foi retirada da prima que a negligenciava.
Após um árduo trabalho, o delegado Almeida expressou sua satisfação ao ver Clarinha de volta ao convívio familiar, com um sorriso no rosto, sentindo a missão de justiça cumprida. Além disso, a Comissão Especial da Federação Brasileira de Defesa dos Direitos Humanos, representada pelo delegado Almeida, organizou uma reunião entre autoridades locais e representantes da família para identificar os culpados pelos crimes cometidos e, principalmente, para encontrar uma solução definitiva que garantisse a proteção e bem-estar de Clarinha.
Essa ação conjunta entre advogados, autoridades policiais e representantes do poder público ressalta a importância da luta contínua pelos direitos humanos e pela justiça, mostrando que, com esforço coletivo, é possível fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam.
Fonte: FBDH e Rede Sociais