Dois galpões utilizados para a fabricação, estocagem e distribuição de sabão em pó falsificado foram desmantelados nesta terça-feira (29) pela Políc
Dois galpões utilizados para a fabricação, estocagem e distribuição de sabão em pó falsificado foram desmantelados nesta terça-feira (29) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Os galpões foram localizados pelos agentes, nas cidades de Divinópolis e Carmo do Cajuru, na região Centro-Oeste do estado.
A primeira abordagem aconteceu após uma denúncia anônima de que a produção irregular estaria acontecendo em um galpão no bairro Nossa Senhora da Conceição, em Divinópolis. Lá os agentes encontraram diversos produtos com rótulos da marca OMO, prontos para distribuição. Parte da carga já estava em processo de embarque em um caminhão.
Na cidade de Carmo do Cajuru, dando continuidade às diligências, a equipe localizou outro galpão no bairro Industrial, utilizado para a fabricação do sabão em pó. No local, foram apreendidos equipamentos, maquinários e insumos destinados à produção do material, que se revelou de qualidade inferior e estava acondicionado em embalagens de marcas amplamente conhecidas.
Durante a operação, os policiais apreenderam aproximadamente 60 toneladas de sabão em pó falsificado. Um homem que havia alugado os dois galpões foi preso em flagrante. Um funcionário e um motorista que estavam no local também foram conduzidos.
Os três foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos. O responsável pelo galpão foi preso em flagrante e encaminhado ao Sistema Prisional.
“Ao término do inquérito, eles poderão ser responsabilizados pelos crimes previstos no art. 273 do Código Penal Brasileiro e no art. 7 da Lei de Crimes contra a Ordem Tributária e Relações de Consumo, que tratam da falsificação, adulteração e comercialização de produtos destinados ao consumo”, informou o delegado Vivalde Levilesse, responsável pela ação.
A operação contou com o apoio de três agentes da Receita Estadual, que realizaram os trâmites fiscais e a apreensão de todo o material irregular. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e apurar o destino final dos produtos falsificados.
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