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Prefeitura de Salvador e agência da ONU promovem capacitação sobre combate à violência e prevenção da gravidez – Secretaria de Comunicação

Foto: Bruno Concha / Secom PMS A Prefeitura de Salvador, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), agênci

Foto: Bruno Concha / Secom PMS

A Prefeitura de Salvador, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), agência de desenvolvimento internacional da ONU, iniciou, nesta quarta-feira (16), uma capacitação voltada para servidores municipais. O foco do encontro é o combate à violência de gênero e a garantia de direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na prevenção da gravidez na adolescência. O evento, que segue até esta quinta (17), está sendo realizado no Centro Municipal de Formação de Professores Emília Ferreiro, no bairro do Costa Azul.

Participam da capacitação diversas pastas municipais, como a Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), a de Educação (Smed), a de Governo (Segov), a de Saúde (SMS) e a Defesa Civil de Salvador (Codesal). Nathália Peixoto, chefe do Escritório de Cooperação Internacional da Segov, ressaltou a importância dessa iniciativa para a “transversalidade das ações municipais”.

“Essa capacitação é extremamente importante porque permite uma abordagem transversal, que é um dos maiores objetivos do município com as Nações Unidas: conseguir integrar nossas ações. A ideia é que todas as secretarias envolvidas no plano de trabalho, que lidam diretamente com pessoas em situação de vulnerabilidade, principalmente meninas e jovens, estejam engajadas. Serão dois dias de capacitação, com dez módulos que vão desde conceitos básicos até como cada um pode replicar dentro das secretarias”, explicou Nathália.

Professora da rede municipal, Cristina da Mata, gerente de Projetos Estratégicos da Smed, enfatizou o papel da educação no enfrentamento dessas questões. “A Smed tem contato direto com uma ampla gama da população, desde crianças até adultos. As questões sociais, como violência de gênero e gravidez não planejada, chegam às escolas diariamente. Por isso, é essencial construirmos um protocolo de como lidar com essas questões no contexto escolar. Estamos muito felizes com essa oportunidade e esperamos sair daqui com um documento robusto que nos dê diretrizes claras”, contou.

A coordenadora de Políticas Públicas para Infância, Adolescência e Juventude da SPMJ, Dinsjani Pereira, reforçou a necessidade de compreender os números crescentes de violência e desenvolver protocolos adequados. “Esse encontro é importante porque reúne gestores para entender o porquê desses números e como a rede pode atuar de maneira eficaz. Vamos discutir desde o atendimento emergencial até o cuidado contínuo, e também a diferença entre gravidez e maternidade, que exigem olhares distintos”, disse.

Em maio deste ano, vale lembrar, a Prefeitura de Salvador e o UNFPA renovaram um memorando de entendimento com o objetivo de fortalecer as políticas públicas nas áreas de juventude, saúde sexual e reprodutiva e prevenção à violência baseada em gênero. Presente na abertura do encontro, Michelle Dantas, oficial de projeto do UNFPA na Bahia, mencionou o compromisso da prefeitura na prevenção à violência e gravidez não intencional na adolescência. “Esta capacitação é uma das primeiras ações do memorando e esperamos que, ao longo dos próximos dois anos, possamos realizar muitas outras atividades conjuntas”, afirmou Michelle.

“É essencial trabalhar com a Secretaria de Educação, pois é onde estão as meninas e os meninos. Não podemos abordar esse assunto sem a colaboração das escolas, da Secretaria de Educação e da Secretaria de Saúde, por exemplo. Por isso, temos aqui hoje esses atores estratégicos, e esperamos que Salvador apoie essa iniciativa”, acrescentou a representante do UNFPA.

Cronograma – Ao longo dos dois dias, a capacitação abordará temas como saúde sexual e reprodutiva, proteção de crianças e adolescentes, além de diretrizes para um programa de educação integral em sexualidade. O cronograma inclui módulos sobre os valores e atitudes em relação ao adolescente, reflexões sobre violências, especialmente a violência sexual de crianças e adolescentes, e a construção cultural da sexualidade e das relações de poder.

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