As águas da Bahia, mais especificamente da Baía de Todos os Santos, são diferenciadas historicamente e possuem uma tradição como celeiro para atletas
As águas da Bahia, mais especificamente da Baía de Todos os Santos, são diferenciadas historicamente e possuem uma tradição como celeiro para atletas diferenciados. Esse é o caso do remador, Renê Pereira, que conquistou medalha de ouro no Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) de Remo Unificado 2024 no último final de semana. Ele viajou para São Paulo com passagem concedida pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
Único representante do Clube de Natação e Regatas São Salvador (CNRSS), Renê terminou na 1ª colocação na categoria 1x PR1 masculino levando a Bahia e a Federação de Clubes de Remo da Bahia (FCRB) para o local mais alto do pódio. O coordenador do Núcleo de Paradesporto da Sudesb, Adelmare Junior, demonstrou o orgulho pela conquista.
“Renê é um grande nome da modalidade e do paradesporto baiano. Ficamos cada vez mais orgulhosos em ver nossos atletas baianos do paradesporto no local mais alto do pódio. O apoio da Sudesb é fundamental para que nossos grandes atletas viajem pelo país e para fora dele, por meio da concessão de passagens aéreas e terrestres, trazendo medalhas, como já foi também com o parasurf, a paranatação, dentre outros. Renê segue sendo um grande motivador da pauta e competidor. Estamos muito felizes com essa parceria”, cita Adelmare.
Multicampeão – É a oitava vez que Renê alcança o pódio mais alto na competição, que terminou neste último domingo, 20, em São Paulo. “É um recorde histórico. Antes de eu entrar na modalidade, o recorde era de tricampeão. A Sudesb teve um apoio fundamental nesse processo na aquisição das passagens. Essa ajuda foi ótima e me possibilitou estar lá em São Paulo representando a Bahia”, afirma Renê.
Ele que participou das Paralimpíadas do Rio em 2016 e já foi medalhista de bronze em Tóquio 2021, confessa que vislumbra participar da disputa em Los Angeles em 2028. “É muito cedo ainda para fazer essa previsão, mas é o que sinto no meu coração. Inicio esse ciclo pensando em quem sabe estar em Los Angeles em 2028. Quero continuar representando o paradesporto do país”, conta.
Renê também busca atrair novos adeptos à sua modalidade e ao esporte em geral com a criação do CT Renê Pereira, um espaço idealizado para a prática de esportes náuticos em Salvador. “É algo que já está praticamente consolidado precisa mesmo só do apoio logístico. É algo que vai ser importante pra mim e para outros atletas de modalidades náuticas”, argumenta.
Fonte: Ascom/Sudesb
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