RJ: operação no Complexo da Maré tem 13 presos e três mortos

Treze criminosos foram presos nesta terça-feira (3), em atuação conjunta da Polícia Militar com a Polícia Civil no Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro.

Entre os criminosos capturados está um foragido da Justiça do Ceará, acusado de ter cometido uma chacina em fevereiro deste ano.

Outros três suspeitos morreram na troca de tiros com a polícia.

A ação tinha o objetivo de encontrar criminosos e locais ligados ao crime organizado. Em nota, a PM afirmou que os suspeitos mortos portavam fuzis e granadas e que a segurança foi reforçada no entorno das comunidades.

O foragido da Justiça do Ceará foi encontrado na localidade da Vila dos Pinheiros, parte do Complexo da Maré. O indivíduo é acusado de participar de uma chacina, que resultou na morte de quatro pessoas, em fevereiro deste ano, na cidade de Aracoiaba, no interior do Ceará.

Na abordagem, o suspeito chegou a apresentar um documento com nome de outra pessoa, porém ao ser questionado pelos militares, o acusado revelou sua verdadeira identidade.

Operação

Ainda na ação, foram apreendidos ao todo sete fuzis, cinco pistolas, diversos carregadores, três granadas, uma grande quantidade de drogas como maconha e cocaína, quatro aparelhos de telefone celular, e um artefato explosivo de fabricação caseira.

Na Vila dos Pinheiros foi localizado um “laboratório” para processamento e refino de cocaína. Os aparelhos usados de forma caseira tornavam possível a revenda de drogas na forma de tabletes. Em outro ponto do Complexo da Maré, na Baixa dos Sapateiros, foram apreendidos mais de duas toneladas de cocaína.

Os materiais apreendidos durante a ação foram encaminhados à 21ª DP (Bonsucesso) e para a sede da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que fica localizada na Cidade da Polícia, no bairro do Jacarezinho, Zona Norte do Rio de Janeiro.

A operação contou com a participação de agentes do Comando de Operações Especiais (COE), do Batalhão de Ações com Cães (BAC), da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), além da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).